Não há ipês em Londrina
E meu afeto os quer fotografar
As árvores são virtuosas por lá
Mas as pau-d’arco e as violáceas caíram
O dia avança na asa do pássaro
Em minha cidade eles resistem no alto
E forram o chão de cores
A neblina ablui cada ipeúva
Débora Corn