Débora Corn é autora dos livros: Joni Depi me chamou pra ir ao samba e Pinturas para Claude - Editora Corpos de Portugal.
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Até amanhã não pensarei em você - Pegue
É a segunda vez que essa poesia é postada aqui no blog. Mas agora por uma causa ainda mais doce. Ela é presente para um grande amigo. Ele sempre foi um grande incentivador das minhas escritas... Então, ele escolheu essa, por fim é essa. Neste momento essa é pra você Claudio Graminho. Lá vai...
Não pensarei em você, até amanhã.
Te mando e-mail você não responde
Te dou meu celular você nem liga.
Não quero mais sua pele
Guarde seus sorrisos.
Encho-me de trabalho
Saio depois do horário.
Mas hora ou outra o pensamento
Foge até sua pessoa
Hoje não quero saber se você está
No Maranhão ou Lisboa.
Pior, é que você nem sabe
Que sinto saudade.
Escuto Pixinguinha
Que sina minha.
De te amar mais que preciso.
Mando-te o último aviso:
No meu acervo de livros você
Já não é minha leitura favorita.
Seus olhos nunca brilharam tanto
Como ontem na bodeguita.
Os meus já não são mais pranto.
É... Você continua um encanto.
Te tomei, te bebi...
E até amanhã,
Finjo que te esqueci.
Até amanhã não pensarei em você
Débora Corn
E também a pedidos do Claudio... hahaa!
um bônus...
Se você realmente acha que
O mundo é seu
Pegue-o.
Pegue
Débora Corn
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Sou poeta que poetiza
Te amo sabe se lá por que
Mais uma página escrita
Sou poeta que poetiza
Sou poetisa que poeta.
Sou cantora que vive
Vivo a personagem
Danço o verso que sinto
Sinto falta de você.
Componho o mundo
Ando na lua
Me perco em você
Acho que sei.
Como você pode ser assim
Palavras não explicam.
Sonho mais que posso
Posso mais que quero.
Não explico
Melhor te encontrar
Conversar palavras
Assistir seus olhos.
Como flores
Whisky bebo
Amo você
Sabe lá por que.
Sou poeta que poetiza
Débora Corn
Dedico hoje esta poesia ao Ju, meu querido amigo, vulgo Paulinho... haahauahu Quando ele leu, gostou muito por isso tá aí...
Feliz aniversário atrasado amigo
Pequenas poções de ilusão
Mentiras sinceras me interessam
Me interessam, me interessam
Cazuza
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Ensinando arte - Sesc da Esquina - Ato I
Abre a cortina! Aplausos! Decorar o texto. São coisas de teatro. Troca. Divertimento. Seriedade. São coisas de teatro. E coisas de aula de teatro o que são? Tudo que eu acredito eu tento ensinar pra meus alunos. E quero que eles nunca deixem de crer... De crer neles mesmos de crer na pura arte deixada nos olhos... De crer, sobretudo nas aulas: Na diversão. Eu creio que aluno tem que se divertir nas minhas aulas assim como eu me divirto com eles e isso não quer dizer que eles não levam no corpo e na alma muito conteúdo sério. Não é verdade gente? Bom, ser professora... É descobrir tanta coisa... Descobrir que você está mais cheio que imaginava. Descobrir pessoas talentosas, gente inteligente, alunos alegres e maravilhosos. Descobrir mais controle dentro de si mesmo. É descobrir tantas possibilidades... E é achar caminhos gostosos de caminhar... É aprender a cada instante. Eu invento eles embarcam, eu imagino e eles viajam juntos comigo...
Débora Corn
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Os milagres que acreditamos
Muitas vezes estamos tão programados, andamos como máquinas ambulantes e não percebemos as sutilezas da vida. O toque das pessoas que te amam... Uma palavra, um aperto de mão, um carinho, um sorriso, um conforto. Os pássaros de rabo grande que aparecem nas proximidades da sua janela, o céu azul, iluminado dia e noite, o balanço das roupas no varal. A gentileza. Os milagres que acreditamos... Eles podem chegar! Precisamos crer em algo para que as coisas prossigam. Olhe para o lado caro amigo, existem tantas belezas sutis por aí... Feliz sexta! Hahaha Sorria bem mais que isso.
Para o céu, quem olharia?
Quem olharia com
Tanta ternura para o céu?
O canto dos passarinhos
O bem-te-vi, o sabiá, o João de barro?
Um beija-flor passa apressado...
Uma joaninha!
Há quanto tempo
Não vejo uma joaninha
Que pousa em minha mão.
Sorte?
E tudo isso no meu quintal.
Eu ainda gosto
De me encantar
Com as pequenas coisas...
Momento lírico
Confidências trocadas com as rosas...
E será que elas não falam mesmo?
Eu olharia para o céu
Com tal e tanta ternura.
Débora Corn
There's nothing you can know that isn't known
Nothing you can see that isn't shown
Nowhere you can be that isn't where you're meant to be
It's easy
All you need is love
All you need is love
All you need is love, love
Love is all you need
The Beatles
Composição: John Lennon & Paul McCartney
domingo, 14 de novembro de 2010
Câmera Idéia ep. 10
Para quem ainda não viu o Câmera Idéia, aproveita o feriado. Um dos episódios indicados pelo you tube. Veja a entrevista internacional com Luíz Fernando Bracchio, mexicano, ator de dramalhões. E depois é só seguir no twitter...
Gracias Brasil!
Ano que vem tem muito mais Câmera nacional e internacional!
Let's have fun!
besos!
Pelo amor do Salvador, volta pra Bahia
Pelo amor do Salvador
Volta pra Bahia
Pra mim volta
Pelas ladeiras vem correndo
Que eu tô morrendo sem afeto
Não tomo água, só tomo whisky
Pra não lembrar, mas não esqueço
Se derrete por mim nesse sol.
Não vou nem mais atrás do trio elétrico
Com a tristeza durmo, acordo ela ta ali
Volta pra me salvar, meu salvador!
Pelo amor do Salvador, volta pra Bahia
Débora Corn
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poesia de 2009
O medo embriaga
O medo embriaga o espírito e o deixa bêbado rapidamente. Dilacerando as vísceras chegando ao peito tomando o coração. Martelamos vidro com uma montanha de bobagens. Dormindo e acordando com sensações idiotas. Vai e vêm pensamentos... Com as mesmas besteiras, os medos. Até que um dia as rosas abrem, a chuva cessa, o céu volta a ser azul, o pôr-do-sol novamente faz sentido e a ventania é de novo vento leve. Pode-se então, voltar a respirar e gargalhar das piadas inusitadas, sem medo de nada. Sem temer absolutamente nada.
Débora Corn
Você vai rir de tudo isso, espera um pouco mais pro fim da história
Tudo passa, tudo muda, muita calma nessa hora
Leoni
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Experimentos II A missão
Experimentos
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Olhos marejados
Se eu soubesse quantas
Estrelas têm no céu
Eu ligaria só pra lhe contar.
Se a tristeza se afastasse
Por bastante tempo
Eu abriria os olhos e você
Estaria na sacada.
Estrela-cadente
Seja competente
Que minha lágrima seque antes da lua ir-se.
As lembranças dele estão em todas as caixas.
O galo já canta e com ares tristes quero
Continuar olhando as estrelas.
Se eu possuir toda riqueza
Mas não tiver seu amor
Isso é quase nada
Mas se eu pudesse te dar
As incontáveis estrelas
Seria quase tudo
Eu quero sempre voltar
Pra seus braços, pra seus beijos.
Meus olhos marejados
Querem ver-te em minha casa.
Como é bonito seu lirismo
É pra você meu terno suspiro.
Sem você por perto
Os olhos vivem pra lamentar.
Não adianta
É pra seus braços, pra seus beijos
Que eu sempre quero voltar
Você está no meu sangue
Não adianta
Olhos marejados
Débora Corn
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poesia de 2008
Carmo - Zeca Baleiro
Para quem me conhece, sabe que Zeca Baleiro é uma forte influência na minha escrita, quem não sabe pode constatar, o fato, nas primeiras postagens lá de abril, onde eu falo de influências. Bom, o fato de hoje é que Zeca nos deleita mais uma vez com sua música encantadora, sempre surpreendente, sensível e pulsante nos seus novos trabalhos, "Concerto", gravado em março, no Teatro Fecap, em São Paulo e o CD “Trilhas” compila músicas que Zeca Baleiro fez para o cinema e espetáculos de dança. O disco tem 12 faixas. Lá estão canções do longa “Carmo”, de Murilo Pasta, do curta “Flores para os Mortos”, de Joel Yamagi, e dos espetáculos de dança “Geraldas e Avencas” (do grupo mineiro 1º Ato), “Cubo” (da Companhia Lúdica-Dança, de São Paulo) e “Mãe Gentil” (de Ivaldo Bertazzo).
. A música "Carmo" é de uma sensibilidade sem igual. Me faz viajar para um lugar sem dono... Fique com a poesia de Zeca e se puder vá para a canção.
Pelas planícies escuras
Entre o asfalto e o aço
Meu braço enlaça o teu braço
E a noite joga o seu manto sobre nós
Gritamos mas
Ninguém ouve a nossa voz
Os pés desertos de espinhos
As mãos tateiam as trevas
A chuva rega a solidão
O coração sangra e pulsa
E nada mais importa
Mesmo a vida tanto faz
De conta
Que além da estrada torta
Uma rosa murcha e morta
Reviverá
Faz de conta que a mentira que se conta
Não é sonho nem verdade
Mas será
Queda-te me quedo
Queda-te me quedo
Queda-te em los brazos del viento
Carmo
(Zeca Baleiro)
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