Na verdade não sei nem o que escrever
Às vezes o coração borbulha demais
Respirar e correr e cantar... E manter o ritmo
Mas ainda consigo rir da fragilidade do todo
Meus olhos não vêem...
Eles querem olhar algo?
Decepção raiva quieta
Pulando azeda se contorce
Bobeando
Isso
Cresce
Gente
Não entendo tanta falta de tudo
Sensibilidade quem tem?
O peito inflama
Não derrama nada
Mesmo assim retoma uma
C-a-n-t-i-g-a
De manhã
Gosta de pequeninas fofuras
Não se perturba.
Dedos nas teclas
Escrever o que?
Isso serve pra algo?
A foto é tão azul
E as nuvens são tão cinzas
E são tantas pessoas que levam uma vidinha besta
Embrulhada para presente
São hienas que choram, falam e repetem coisas
Pobres criaturas
Dá pena
Oh
Oh
Oh
Ai da minha pessoinha!
Dizem caindo por aí...
Não sabem o valor de nada
Acelerem seu relato
Não tenho o dia todo
Tenho canções
Para
C-a-n-t-a-r
Le Le le
La La La
Xiqui xiqui
Balança
A folha
No pinheiro
La La La
Le Le Le
Xaqui xaqui
Balança
A folha
No limoeiro
Isso não é poesia
Débora Corn
Nenhum comentário:
Postar um comentário