Débora Corn é autora dos livros: Joni Depi me chamou pra ir ao samba e Pinturas para Claude - Editora Corpos de Portugal.
terça-feira, 17 de dezembro de 2013
Mordida ou porque hoje é sábado
Ela que era eu mesma comia cerejas ou amoras para chamar-lhe atenção. E conseguia. Ele me apareceu ontem loiro como sempre atraente como de costume, na rua onde conheci meu primeiro amor que é um dos melhores amigos dele. Quando o vi a primeira coisa que pensei foi que o menino de cabelos enrolados a seu lado era sim meu amor primeiro, mas não era. Já passava da meia-noite e ele me encarou com o olhar de toda ocasião e percebi dessa vez um charme ainda maior na totalidade dele. Uma beleza clara, despojado no jeito de se vestir, mas um pouco tímido no jeito de ser. O cabelo preso bem loiro, bermuda da cor desses dias azuis.
Hoje sentada na varanda, aquecida pelo sol. Tirei meu chapéu ao lembrar-se de poemas e anedotas da noite passada. A cor branca dele faz um turbilhão de coisas mexerem no meu corpo.
As mordidas na cereja ou amora mexiam um turbilhão de coisas nele também. Os olhos zanzando pelos arredores, fechavam a cada mordida que eu dava. Como era o olhar? Tentava me recordar exatamente como era o olhar dele. Era doce extremamente bobo, entretanto avassalador e cruel.
Débora Corn
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
Joni Depi me chamou pra ir ao samba em papel e ebook
Agora bastante gente já sabe. Porque saiu no facebook, mas agora vai sair em Diário Oficial aqui de meu blog: Fui uma das selecionadas no 11o concurso de Poesia da Editora Corpos de Portugal (poesia fã clube) para lançar meu livro - e não é arremesso - é publicação. Logo : Joni Depi me chamou pra ir ao samba em papel e ebook.
Obrigada a todos que leem esse blog!
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
Diário de dois
Passava perto das árvores altas pensando que devia escrever sobre os gêmeos. Olhei e as árvores eram mais altas do que eu pensava, a vida é linda com essa luz do sol, a esquerda um homem com algo na mão, achei que era um cigarro mais não era, num carro parado no sinaleiro três homens cantavam bem alto uma música, estavam felizes, não era Caetano, o que será que era? Eles estavam tão felizes. O biarticulado passa, a Mercedes passa, a Bmw passa, eu passo.
Os gêmeos - não sei se essa história vai ficar boa, ela é boa, mas escrita talvez fique com gosto de chuchu. Pra resumir pra quem não aguenta ler tudo, pra quem tem preguiça de viver ou quem só quer ler coisas rápidas é assim: Eu sempre encontrava esse cara em todo lugar que eu ia. Eu ia ao bar ele estava lá, ia ao teatro o cara lá; um dia pra variar encontrei-o num show, saí, ele ficou lá na frente perto da banda e quando cheguei ao restaurante o cara já estava lá comendo, como? Refleti tomando uma taça de vinho. Outro dia, eu estava num evento e quem eu encontro? Claro, o cara. E descubro que o mistério é que ele não é um é dois. Gêmeo lógico, gêmeo, por isso a rapidez do show para o restaurante, não era um perseguidor, pensei, graças a Deus! Por isso ele está em todos os lugares porque ele dobra. Aí está quem cansa de ler rapidamente já pode parar, acabou aqui ponto final. Não vou contar mais nada muito explosivo, não que tenha sido até agora, mas enfim, nem pra frente vai ter nada revelador. Fim.
O começo dos gêmeos foi quando eles nasceram sem dúvida. Mas o começo do cara pra mim foi uns dezoito anos depois. Eu não sabia que eles eram dois, eu achava que era ele: O perseguidor. Um. Só um e era um perseguidor. Agora fico pensando sem solução quantas vezes encontrei o cara e quantas vezes encontrei o irmão. Como vou saber? Não vou. Também pra quê saber disso? Há tantas coisas melhores pra saber na vida: Saber de cor uma música do João Bosco, saber a cor dos olhos do homem amado. A cor dos olhos dos gêmeos é castanha, vi bem porque o perseguidor além de me perseguir ficava me olhando com aqueles olhos dessa cor e ele não sabia de cor a música do João Bosco, talvez o outro soubesse, mas esse que estava lá aquele dia de domingo no parque quando tocou a canção não sabia. Ficou mexendo os lábios como se soubesse, mas não sabia não. Eu sei perceber quando uma pessoa não sabe uma música e finge que sabe, ela fica com olhos alucinados, os olhos ficam mexendo desesperados procurando a letra em algum lugar e o perseguidor tinha esses olhos naquele dia. Nesse domingo o perseguidor ficou me olhando tanto que pedi para uma amiga se nós podíamos ir para outro lugar e rápido. Ela não queria muito, mas quando expliquei a situação concordou.
Já no sinaleiro, tinha me acalmado. Cantávamos alto, bem alto, com o vidro aberto, cantávamos bem felizes como os três homens que eu vi perto das árvores, não era Caetano, estávamos tão felizes.
Não. Fiquei parada num pequeno choque. O perseguidor estava na esquina a quadro quadras do parque, meu Deus!... Percebam aqui o meu desespero na hora. O cara era um perseguidor e mudava muito rápido de lugar. Como podia? Fiquei refletindo agora, imagine se ele fosse três ou quatro e a cada quatro quadras eu encontrasse outro. Moral da história cante alto onde você quiser e se alguém te persegue demais, perceba se o perseguidor não tem um irmão gêmeo.
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
Um pouco mais de gratidão
Vamos parar para agradecer? Hum... Tenho percebido que algumas pessoas não sabem agradecer, reconhecer no outro, nas coisas algo pra ter gratidão. Acho essa prática bem plausível agradecer os ipês da primavera, a música que toca, o cachorro que não pulou em você em dia de chuva, um amigo que cruza seu caminho ao acaso, um presente, um brinde, um sorriso, um descanso, um verão, uma mão, a multidão... Mas a prática da gratidão ainda está pouco difusa, me parece que ou as pessoas não tem noção de um : muito obrigada, merci, gracias, thank you, ou elas acham que tanto faz, não faz diferença o que é uma lastima, pior é que quando não são lembradas lamentam gregamente: Ai de mim, ô meu Deus, ô meu Deus, ai de mim! Ai chega de choramingo, blablabla, vai agradecer as coisas boas da sua vida, reconhecer quem fez algo de bom por você. Gratidão ao sol que nasceu, agradeça a Star a música do Simple Red que é tão boa. Dance... Balance, cante, se divirta mais, agradeça mais. Se algo saiu pela porta alguma brisa vem pela janela. Se alguém te agradecer agradeça de volta, se alguém te elogiar agradeça. Gratidão gratidão gratidão... Um pouco mais de gratidão. Merci beaucoup.
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
Saiu no New York Times - Débora Corn falhou mais uma vez
Ai que bom ser irresponsável. A gente quer tanto ter controle, razão de tudo e isso acaba com nossos dias.
Eu falhei, falhei Universo! E não é a primeira vez, já havia falhado várias outras vezes e falhei novamente. E de novo queria ter o controle de tudo. E temos controle de quê? De nada, de absolutamente nada. Ainda bem que já lidei melhor com a falha desta vez, olha aí, aprendizado que obtive com as falhas anteriores e agora estou atenta para aprender com essa, porque na próxima, sim haverá – o quê? – Haverão – melhor – muitas outras falhas minhas, mas estou de bem com essa e com as outras que virão.
E sem esse papinho de não sou perfeito bla bla bla . Sou o que sou, o que dá, cada dia aprendendo porque quero aprender; mesmo nas falhas procuro as perfeições e se não há pelo menos rio de tudo, abro a boca e gargalho! E gargalho junto com bons amigos, pois rir junto com gente amiga é o céu dos trópicos, da tropicália, o céu de tudo, de todos.
As dores que sobram da angústia passam e não demoram nada. Vamos rir tirar sarro, fazer piada na cara da angústia.
Olha o céu com um azul impressionista.
Sabe, fico até feliz agora, por ter falhado mais uma vez. Poderia sair no jornal:
– que eu ia comprar e lê-lo em Copacabana curtindo um samba e bebendo um Dry-martini num copo bem chique. Merci beaucoup.
terça-feira, 30 de julho de 2013
Falsas glórias ao fulano!
Desculpe se sou uma arrogante sentimental
Se eu volto pra pedir desculpas...
Numa humildade falsa,
Desculpe-me.
Finge concordar com meus pensamentos.
Não consegue sair do vício do fracasso
E quer que meus dedos dedilhem sua cabeça
Atirando boca a fora: Falsas glórias ao fulano!
Por não conseguir fingir, me perdoe.
Sou só uma sentimental por acidente.
Prefiro me abater e sair pela chuva
Do que aplaudir seus enganos tão concretos.
Abstratos risos do passado
Triste hora essa sua seu indivíduo.
Não queira voar com esse balão cheio de mágoas.
Me absolva se sou tão irreal
Me perdoe por não me contentar em só ver o céu
Eu quero abraçar as nuvens,
Desculpe-me.
Estou tão comovida com seu jeito de defender as velhas mentiras
De acariciar falsos sorrisos, de receber feliz, cumprimentos tão alucinantes
E achar que é o protagonista do espetáculo que só existe na sua cabeça.
Mas, não ligue pra nada disso, fulaninho! Sou só uma sentimental arrogante.
Débora Corn
segunda-feira, 29 de julho de 2013
domingo, 24 de março de 2013
"Nunca se afaste de seus sonhos, porque se eles forem, você continuará vivendo, mas terá deixado de existir."
Mark Twain
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comemorando dia 21/03 Dia Mundial da Poesia
The Subject Tonight is Love - Hafez
The subject tonight is Love
And for tomorrow night as well,
As a matter of fact
I know of no better topic
For us to discuss
Until we all
Die!
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sexta-feira, 22 de março de 2013
Só Tinha De Ser Com Você - TOM JOBIM
É, você que é feito de azul
Me deixa morar nesse azul
Me deixa encontrar minha paz
Você que é bonito demais
Se ao menos pudesse saber
Que eu sempre fui só de você
Você sempre foi só de mim
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terça-feira, 19 de março de 2013
sexta-feira, 15 de março de 2013
quarta-feira, 13 de março de 2013
dia 21 de março
tá chegando...
que bom, que bom, bombom que.
doçura
de bom
O dia 21 de março, comemorado em mais de cem países, é a data promulgada pela UNESCO para ser celebrada como Dia Mundial da Poesia.
Grandes poetas brasileiros fazem parte da nossa história poética de todos os tempos. Adélia Prado, Álvares de Azevedo, Augusto dos Anjos, Casimiro de Abreu, Castro Alves, Cecília Meirelles, Cora Coralina, Ferreira Gullar, Gregório de Matos, Machado de Assis, Manuel Bandeira, Mario Quintana, Olavo Bilac, Mário de Andrade, Murilo Mendes, Paulo Mendes Campos e Vinícius de Moraes são apenas alguns de nossos melhores.
- Poesia - manifestação literária que se diferencia da prosa, na forma e no conteúdo.
A palavra poesia é herdada do grego, "poíesis", "ação de fazer algo", pelo latim - "poese", + "-ia" que significa"criação".
Palavras - Manoel de Barros
Veio me dizer que eu desestruturo a linguagem. Eu desestruturo a linguagem? Vejamos: eu estou bem sentado num lugar. Vem uma palavra e tira o lugar debaixo de mim. Tira o lugar em que eu estava sentado. Eu não fazia nada para que uma palavra me desalojasse daquele lugar. E eu nem atrapalhava a passagem de ninguém. Ao retirar debaixo de mim o lugar, eu desaprumei. Ali só havia um grilo com sua flauta de couro. O grilo feridava o silencio. Os moradores do lugar se queixam do grilo. Veio uma palavra e retirou o grilo da flauta. Agora eu pergunto: quem desestruturou a linguagem? Fui eu ou foram as palavras? E o lugar que retiraram debaixo de mim? Não era para terem retirado a mim do lugar? Foram as palavras pois que desestruturaram a linguagem. E não eu.
Manoel de Barros
terça-feira, 12 de março de 2013
Um sonhador
"Um sonhador, se é necessária uma definição detalhada, não é um homem, mas sim, sabe, uma criatura de gênero neutro. Na maioria das vezes ele habita um recanto inacessível, como se quisesse esconder-se até da luz do dia, e uma vez que se recolhe a sua casa, gruda-se em seu canto como um caracol; ou pelo menos nesse aspecto ele se parece muito com aquele animal interessante, que é animal e casa ao mesmo tempo e se chama tartaruga."
(Fiódor Dostoievski)
sexta-feira, 8 de março de 2013
O Ator - Plinio Marcos.
Por mais que as cruentas e inglórias batalhas do cotidiano tornem um homem duro ou cínico o bastante para fazê-lo indiferente às desgraças e alegrias coletivas, sempre haverá no seu coração, por minúsculo que seja, um recanto suave no qual ele guarda ecos dos sons de algum momento de amor que viveu em sua vida.
Bendito seja quem souber dirigir-se a esse homem que se deixou endurecer, de forma a atingi-lo no pequeno núcleo macio de sua sensibilidade, e por aí despertá-lo, tirá-lo da apatia, essa grotesca forma de autodestruição a que, por desencanto ou medo, se sujeita, e por aí inquietá-lo e comovê-lo para as lutas comuns da libertação.
Os atores têm esse dom. Eles têm o talento de atingir as pessoas nos pontos nos quais não existem defesas. Os atores, eles, e não os diretores e os autores, têm esse dom. Por isso o artista do teatro é o ator.
O público vai ao teatro por causa dos atores. O autor de teatro é bom na medida em que escreve peças que dão margem a grandes interpretações dos atores. Mas, o ator tem que se conscientizar de que é um cristo da humanidade e que seu talento é muito mais uma condenação do que uma dádiva. O ator tem que saber que, para ser um ator de verdade, vai ter que fazer mil e uma renúncias, mil e um sacrifícios. É preciso que o ator tenha muita coragem, muita humildade, e sobretudo um transbordamento de amor fraterno para abdicar da própria personalidade em favor da personalidade de seus personagens, com a única finalidade de fazer a sociedade entender que o ser humano não tem instintos e sensibilidade padronizados, como os hipócritas com seus códigos de ética pretendem.
Eu amo os atores nas suas alucinantes variações de humor, nas suas crises de euforia ou depressão. Amo o ator no desespero de sua insegurança, quando ele, como viajor solitário, sem a bússola da fé ou da ideologia, é obrigado a vagar pelos labirintos de sua mente, procurando no seu mais secreto íntimo afinidades com as distorções de caráter que seu personagem tem. E amo muito mais o ator quando, depois de tantos martírios, surge no palco com segurança, emprestando seu corpo, sua voz, sua alma, sua sensibilidade para expor sem nenhuma reserva toda a fragilidade do ser humano reprimido, violentado. Eu amo o ator que se empresta inteiro para expor para a platéia os aleijões da alma humana, com a única finalidade de que seu público se compreenda, se fortaleça e caminhe no rumo de um mundo melhor, que tem que ser construído pela harmonia e pelo amor. Eu amo os atores que sabem que a única recompensa que podem ter – não é o dinheiro, não são os aplausos - é a esperança de poder rir todos os risos e chorar todos os prantos. Eu amo os atores que sabem que no palco cada palavra e cada gesto são efêmeros e que nada registra nem documenta sua grandeza. Amo os atores e por eles amo o teatro e sei que é por eles que o teatro é eterno e que jamais será superado por qualquer arte que tenha que se valer da técnica mecânica.
quinta-feira, 7 de março de 2013
Num papel de pão de açúcar
O que diz seu coração?
Você disse que a resposta
Demoraria, mas assim...
Ah, meu amor, me reservo
Das conversas, pra que os outros
Não percebam que todas minhas
Canções são pra você.
Ventania no estômago
Furacão nos olhos
Suspiros no jardim...
Escreva num papel de pão de açúcar
A sua resposta, seu último conto.
Quando enfim chegar
Só terei que passar
Em todas as igrejas de Salvador.
Ah, romântico dia!
Ele está demorando tanto, que tenho
Que rezar... Ler sobre milagres
Escrever sobre saudade.
Débora Corn
Essa poesia faz parte do projeto de poesias Caindo.
Poesia de 2010
terça-feira, 5 de março de 2013
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
" Os artistas são as pessoas mais motivadas e corajosas sobre a face da terra. Lidam com mais rejeição num ano do que a maioria das pessoas encara durante toda uma vida. Todos os dias, artistas enfrentam o desafio financeiro de viver um estilo de vida independente, o desrespeito de pessoas que acham que eles deviam ter um emprego a sério e o seu próprio medo de nunca mais ter trabalho. Todos os dias, têm de ignorar a possibilidade de que a visão à qual têm dedicado suas vidas seja apenas um sonho. Com cada obra ou papel, empurram os seus limites, emocionais e físicos, arriscando a crítica e o julgamento, muitos deles a ver outras pessoas da sua idade a alcançar os marcos previsíveis da vida normal - o carro, a família, a casa, o pé-de-meia. Por quê? Porque os artistas estão dispostos a dar a sua vida inteira por um momento - para que aquele verso, aquele riso, aquele gesto, agite a alma do público. Artistas são seres que provaram o néctar da vida naquele momento de cristal quando derramaram o seu espírito criativo e tocaram no coração do outro. Nesse instante, eles estão mais próximos da magia, de Deus e da perfeição do que qualquer um poderia estar. E nos seus corações, sabem que dedicar-se a esse momento vale mil vidas "
David Ackert
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
Par de céu que pisca
Seus olhos são da cor do céu
E sonhar com você já não é das novas
Os pássaros nesse instante aparecem em várias tintas
Magníficos e silenciosos
Só voltarão a cantar quando
Você acreditar nos sinais do Universo
A poesia do cd dança notas pra seu coração Meu Deus, como é lindo o beija-flor! O maior que já vi. Bom Deus, como são lindos os olhos dele Da cor do limpo céu A noite é tão suave Quando todos os sonhos São com aquele par de olhos
Os devaneios chegam a qualquer lugar Estufo o peito como os passarinhos Sentados nos galhos das árvores sem flores Todos eles estão esperando a volta do verão Para que as rosas mantenham cores
E meu peito estufado Espera que você chegue pra ficar Com seu rosto, com esse par de céu que pisca. Débora Corn
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
azul
Eu amo a cor de seus olhos meu menino tão tímido. Adoro olhá-los pela manhã quando acordo e nas tardes perto das macieiras e a noite quando diz estendendo a mão: Vamos pra casa, amor! Vem... E me apressa cor esses grandes olhos cheios de música.
domingo, 17 de fevereiro de 2013
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
íris
Olhos Grandes que te quero
Olhos fundos de água doce
Cabem as ruas que passamos neste olhar imenso
Cabem todas as cores da íris
Profundo olhar que me chama
E me liberta
Débora Corn
balançam
Que bom que você voltou amor
Com seus olhos arregalados de simpatia
Com seus olhos grandes da cor do céu de hoje
Contando suas novas tão doces quanto seu sorriso
Tão forte quanto seu abraço
Música
Música
As folhas balançam em música
Débora Corn
VITORIOSA - IVAN LINS
Quero sua risada mais gostosa
Esse seu jeito de achar
Que a vida pode ser maravilhosa...
Quero sua alegria escandalosa
Vitoriosa por não ter
Vergonha de aprender como se goza...
Quero toda sua pouca castidade
Quero toda sua louca liberdade
Quero toda essa vontade
De passar dos seus limites
E ir além, e ir além...
Quero sua risada mais gostosa
Esse seu jeito de achar
Que a vida pode ser maravilhosa
Que a vida pode ser maravilhosa...
Quero toda sua pouca castidade
Quero toda sua louca liberdade
Quero toda essa vontade
De passar dos seus limites
E ir além, e ir além...
Quero sua risada mais gostosa
Esse seu jeito de achar
Que a vida pode ser maravilhosa
Que a vida pode ser maravilhosa...
domingo, 27 de janeiro de 2013
Ele tem a leveza do vento que passa
Só não consigo esquecer os grandes olhos azuis dele.
Nossas conversas enquanto ele empurra a bicicleta
São tão livres como o pombo que anda na praça.
Aqueles grandes olhos, em cor quase transparente, com tanto pra propor...
Ele está sempre atrasado com um sorriso que me faz desculpar quase tudo.
Uma troca de camisa pra me ver e eu me apaixono em cada pergunta.
Posso sentar no hall, na varanda com ele fica tudo perfeito.
Permaneço viajando nas canções que o violão dele haverá de tocar
E nas dedicatórias que aquele sorriso terá de compor no microfone.
Viajo com todos os aviões pelo céu...
Pensando nos cafés da manhã que tomaremos juntos
Navego do País das Maravilhas até Pasárgada
Imaginando o branco vestido, do dia da caminhada até o terno beijo
Eu pulo nos límpidos olhos do mais alto trampolim
Toda vez que minhas pálpebras se debruçam
E assim posso sonhar só com ele
A timidez dele me invade, me confunde...
Meu coração me assusta
Toda vez que o mar parece ser menor
E menos azul que aqueles grandes e cristalinos olhos.
Débora Corn
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