segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Café na quitanda, Quintana Um milagre aqui outro mais pra lá. Ir à quitanda “quitandar” Cada lágrima Outra palavra Mais lamentos Monto outra toada. Quintana! Ir lá poetizar Café na quitanda, Quintana. Um cigarro pra pensar. Laranja, eu comprarei na quitanda. De Quintana, outra poesia Que poetiza meus olhos “Quitandarei” com as frutas da estação “Quintaneando” um verso pra lá e ali Um milagre pra empalhar. Débora Corn

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Sem perigo no mundo

Sem perigo no mundo Se não houvesse perigo no mundo Eu olharia nos escuros olhos azuis do céu E pularia do avião no seu deserto Eu iria querer só o perigo de me emocionar Com uma audaciosa peça de teatro. O perigo de olhar além do vidro do carro E construir fantasias escutando música. Só gostaria de me preocupar com as Balas doces do seu bolso. O perigo de me apaixonar por alguém Que não se parece tanto comigo. O perigo de gostar tanto desse mundo E assim imaginá-lo sem perigos... Débora Corn

Amendoim é uma coisa tão boa que nos faz (me faz) pelo menos ver a vida mais azul.