quarta-feira, 28 de maio de 2014

Je t’aime




Tem um mundo magnífico dentro da camisa
Listrada em vermelho e branco
Sorriso grande; derrama carinho, grita:
Acorda-me cedo pra eu beijar-te

Meu coração samba canções para o continente dele
Olhos replenos de versos cativantes
Fazem-me peregrinar a noite por um verbo

(Hei amor, já sinto sua falta!).
Me encanta de flores
Enche-me de dia

Oh amor
Expressões pelas gentis letras  
Anota-me bilhetes na cabeceira
Na geladeira e na cabeça
E nos meus sonhos ele voa

A dançar uma musica francesa à tarde
Sussurrou que não pretendia negociar
Devo confessar que achei bom
Cantei um refrão

E ele mencionou ser feliz




 Débora Corn

quinta-feira, 1 de maio de 2014

O maravilhoso mundo das aulas teatrais

Neste dia do trabalho estive a pensar novamente no ofício de ser atriz do qual tenho em minh’alma, todavia que já é transformada em meu pensamento, pois nesse momento de meu querer isso vem embalar a base de minha literatura e música.
O teatro é em minha vida um transformador, um furacão de belezas! Dentre elas muitos amigos legítimos. (amigos que têm todo meu amor).
Acredito no teatro em sua essência e ele se dá nessa imensidão nas aulas: ali está toda a gratidão, a amizade, o companheirismo, o amor por este momento de encontro, as descobertas não de um ofício, mas de você mesmo. Um reconhecimento do que você pode fazer, do que você pode ser, asas a imaginação, tudo é possível, sem limites, sem limites...
Vamos navegantes! Meus alunos sabem que podem navegar; e podem fazer muito mais. Podem ser fiéis a sua verdade, podem gostar do que ninguém gosta, podem ser esquisitos, fracos, acima de tudo contar sua fraqueza na roda para a turma e porque se quis, pois se sentiu a vontade, se sentiu um pouquinho que seja livre.
Amo o teatro por tudo que modificou no meu peito, pela essência que não perdi e que encontro SIM somente nas aulas que tive lá no começo onde encontrei amigos já mencionados e hoje nas aulas que tenho o prazer de administrar: a clareza dos olhares, da constante descoberta de si... Isso é teatro! Não as baboseiras que vem depois (isso é mera bobagem!).
Débora Corn