quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

íris

Olhos Grandes que te quero Olhos fundos de água doce Cabem as ruas que passamos neste olhar imenso Cabem todas as cores da íris Profundo olhar que me chama E me liberta Débora Corn

balançam

Que bom que você voltou amor Com seus olhos arregalados de simpatia Com seus olhos grandes da cor do céu de hoje Contando suas novas tão doces quanto seu sorriso Tão forte quanto seu abraço Música Música As folhas balançam em música Débora Corn
"A medida do amor é um amor sem medida." São Bernardo de Charaval

VITORIOSA - IVAN LINS

Quero sua risada mais gostosa Esse seu jeito de achar Que a vida pode ser maravilhosa... Quero sua alegria escandalosa Vitoriosa por não ter Vergonha de aprender como se goza... Quero toda sua pouca castidade Quero toda sua louca liberdade Quero toda essa vontade De passar dos seus limites E ir além, e ir além... Quero sua risada mais gostosa Esse seu jeito de achar Que a vida pode ser maravilhosa Que a vida pode ser maravilhosa... Quero toda sua pouca castidade Quero toda sua louca liberdade Quero toda essa vontade De passar dos seus limites E ir além, e ir além... Quero sua risada mais gostosa Esse seu jeito de achar Que a vida pode ser maravilhosa Que a vida pode ser maravilhosa...

domingo, 27 de janeiro de 2013

Ele tem a leveza do vento que passa

Só não consigo esquecer os grandes olhos azuis dele. Nossas conversas enquanto ele empurra a bicicleta São tão livres como o pombo que anda na praça. Aqueles grandes olhos, em cor quase transparente, com tanto pra propor... Ele está sempre atrasado com um sorriso que me faz desculpar quase tudo. Uma troca de camisa pra me ver e eu me apaixono em cada pergunta. Posso sentar no hall, na varanda com ele fica tudo perfeito. Permaneço viajando nas canções que o violão dele haverá de tocar E nas dedicatórias que aquele sorriso terá de compor no microfone. Viajo com todos os aviões pelo céu... Pensando nos cafés da manhã que tomaremos juntos Navego do País das Maravilhas até Pasárgada Imaginando o branco vestido, do dia da caminhada até o terno beijo Eu pulo nos límpidos olhos do mais alto trampolim Toda vez que minhas pálpebras se debruçam E assim posso sonhar só com ele A timidez dele me invade, me confunde... Meu coração me assusta Toda vez que o mar parece ser menor E menos azul que aqueles grandes e cristalinos olhos. Débora Corn