segunda-feira, 28 de maio de 2012

a bota vermelha vai

capítulo 1 eu vou pra Lalía Vou pra Lalía, com minha cesta de maças, já têm maças e vou pra Lalía, cada coisa que me irrita, anjo universal afaste o que não é bom da minha pupila, volte o vento mais forte, porque ele volta e não vem. Estou indo pra Lalía, eu já sinto, eu já vejo? Só não sei como levarei meus sapatos e casacos e botas e todas minhas roupas, todas não vão mesmo, mas a bota vermelha vai. Minha boca é confiança até mesmo sem brilho, meus dentes são adorados, minhas mãos bem brancas carregam a mala, a bagagem toda, é um mundo, país novo, que diz: Bem Vinda, mulher com poder nos olhos. Não tema boabagens, não é de seu feitio. Garantir é com sua palavra. Palavra de fé, palavra de honra. Palavra de briga, mas não de desordem. Num fluxo pensante, me lembro, pra que levar tão a sério essa vida? Vamos rir na quarta a tarde, sem culpa... Não vamos trabalhar amanhã tão cedo e ir no parque já em Lalía, não esquecendo de Lalía, a Lalía seja boa pra mim... Vou girar o vestido na praça em Lalía, vou passar pela fonte de bicicleta, vou ter que comprar uma bicicleta em Lalía, mas as botas vermelhas? Ah, sim, no inverno em Lalía posso andar de bicilcleta com elas e passar pela fonte, pelo café e chegar na minha casa em Lalía. O amor é cada vez maior em Lalía também. Oh Lalía, oh oh!!!! A música para Lalía é animada...

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