segunda-feira, 18 de abril de 2011

Quero sabe quem foi?



Desfilo na minha avenida
Ninguém tem nada com minha vida.
Quem sugeriu que homem não chora?
O poeta, cheio de lágrimas, me devora.
Sou do frevo, sou do bumba-meu-boi.
Tô aqui e quero sabe quem foi?

O fato é que nunca estamos risonhos com o que temos
O amor que nos escolhe nunca é o que elegemos

Sua credencial está vencida
Não tenho nada com sua vida.
Seu terno não é de marca?
Seu colar, seu relógio não são de ouro?
Já tem gente na minha barraca.
Cada um faz o que quiser com seu próprio choro


Quero sabe quem foi?
Débora Corn

Nenhum comentário:

Postar um comentário