segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Everything that kills me



Fica tudo entre a frieza e a simetria
Montanhas, ruas: bicicletas e lágrima
Entre Dublin e o Rio há apenas um passo
Um voo de asa-delta

Um amor de braços abertos atrás do Cristo Redentor
Que em seguida se arremessa da Pedra da Gávea
Penso entre melancolia e júbilo
Estou em meio ao azul e a altura

O sorriso do transeunte aquece meu olho cansado da maré noturna
As luzes no calçadão calam as estrelas
Um sentimento alheio enquanto os sambistas atravessam a via
Homens jogam vôlei, o mar avança


Débora Corn

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