quinta-feira, 8 de julho de 2010

Ai ai, suas fãs me dão medo




Você tem que ser charme também pra elas?
Se debruçar de tão faminto, entre as panelas?
Dê-me as sedas, pra elas só as flanelas
Pra mim, feito de cristal um sapato, nelas com as chinelas.

Entendo suas lamúrias
Sinto mínima injúria.
Me explica de novo
Como se leva o jogo?

Não podes perder a pose de rei?
Tudo bem, até os deuses já chamei
Pra me ensinar o game paralelo
Tenho enxada, pá e martelo...

Em suas cartas, palavras emancipadas
Eu cá e em todo lugar loucas desvairadas
Berrando em meu ouvido
O que acontece querido?

Essas malucas lavariam seus pés.
Não preciso de pulseiras, nem anéis
Mas o anel do seu bolso, coloquei no dedo
Porém dessas malucas doidas tenho medo


Ai ai, suas fãs me dão medo
Débora Corn

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