quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Olhos marejados




Se eu soubesse quantas
Estrelas têm no céu
Eu ligaria só pra lhe contar.
Se a tristeza se afastasse
Por bastante tempo
Eu abriria os olhos e você
Estaria na sacada.

Estrela-cadente
Seja competente

Que minha lágrima seque antes da lua ir-se.
As lembranças dele estão em todas as caixas.
O galo já canta e com ares tristes quero
Continuar olhando as estrelas.

Se eu possuir toda riqueza
Mas não tiver seu amor
Isso é quase nada

Mas se eu pudesse te dar
As incontáveis estrelas
Seria quase tudo

Eu quero sempre voltar
Pra seus braços, pra seus beijos.
Meus olhos marejados
Querem ver-te em minha casa.
Como é bonito seu lirismo
É pra você meu terno suspiro.

Sem você por perto
Os olhos vivem pra lamentar.
Não adianta
É pra seus braços, pra seus beijos
Que eu sempre quero voltar
Você está no meu sangue
Não adianta


Olhos marejados
Débora Corn

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