domingo, 2 de maio de 2010

Falsas glórias ao fulano!






Desculpe se sou uma arrogante sentimental
Se eu volto pra pedir desculpas...
Numa humildade falsa
Finge concordar com meus pensamentos.
Não consegue sair do vício do fracasso
E quer que meus dedos dedilhem sua cabeça
Atirando boca a fora: Falsas glórias ao fulano!

Por não conseguir fingir, me perdoe.
Sou só uma sentimental por acidente.
Prefiro me abater e sair pela chuva a fora
Do que aplaudir seus enganos tão concretos.
Abstratos risos do passado!
Triste hora essa sua, seu indivíduo!
Não queira voar com esse balão cheio de mágoas.

Me absolva se sou tão irreal
Me perdoe por não me contentar em só ver o céu
Eu quero abraçar as nuvens, desculpe-me.
Estou tão comovida com seu jeito de defender as velhas mentiras
De acariciar falsos sorrisos, de receber feliz, cumprimentos tão alucinantes
E achar que é o protagonista do espetáculo que só existe na sua cabeça.
Mas, não ligue, pra nada disso, fulaninho! Sou só uma sentimental arrogante.


Falsas glórias ao fulano!
(Sou só uma sentimental arrogante)
Débora Corn

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