domingo, 2 de maio de 2010

Não vem pra Recife, seu patife




Não vem pra Recife, seu patife
Você não merece essas belezas
O frevo seria com sombrinhas
Pretas se você aparecesse.
Não peça pra seus amigos
Me ligarem, seu patife
Não me incomodo que saiba
Da minha vida, mas de minha
Boca não terá frescas notícias
Na verdade quer saber?
Nunca escrevi uma linha que preste
Pensando em você, patife
E aqui no Recife não faltam morenos
Pra me ver passar...
E são tão amáveis
Tão poéticos
E o papo deles é tão agradável
Sem essas bobagens que você
Insiste em chamar de assunto, patife.
Patife você não tem cacife
Pra por seus pés no Recife.

Não vem pra Recife, seu patife
Débora Corn

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